A cirurgia do primeiro-ministro israelense ocorre enquanto o parlamento se prepara para discutir um pacote de reformas, que será seguido pela votação na segunda-feira (24 de julho). Milhares de manifestantes se opuseram vigorosamente ao polêmico plano de reforma judicial, que os parlamentares devem discutir no Knesset.
Na casa de Ramat Gan Sabá Centro médico, Netanyahu passou por cirurgia.
O tratamento foi concluído sem problemas e sem problemas, informou o hospital por volta das 4h, de acordo com o The Times of Israel. Eles também afirmaram que o primeiro-ministro estava em boas condições e “ficaria em observação no departamento de cardiologia de Sheba.
De acordo com o gabinete do primeiro-ministro, o procedimento foi bem-sucedido e Netanyahu estava bem de saúde, e sua alta estava programada para breve.
Horas antes de ser submetido à cirurgia, Netanyahu foi ao Twitter e postou uma mensagem de vídeo e disse: “Há uma semana eles colocaram um dispositivo de monitoramento. Aquele dispositivo apitou esta noite e disse que preciso receber um marca-passo. Eu preciso fazer isso já esta noite. Estou me sentindo excelente, mas estou ouvindo meus médicos.”
Durante a cirurgia de Netanyahu, que exigiu a sedação do primeiro-ministro, o ministro da Justiça Yariv Levino arquiteto da reforma, serviu como primeiro-ministro interino, informou o The Times of Israel.
Um marca-passo é, principalmente, um dispositivo médico que estimula o coração a regular ou acelerar um batimento cardíaco irregular ou excessivamente lento.
Netanyahu, 73, foi internado no hospital de sábado a domingo, uma semana atrás, depois de relatar sentir-se tonto depois de visitar o Mar da Galiléia. Ele admitiu ter passado várias horas ao sol e no calor sufocante ali “sem chapéu, sem água”. (ANI)
Enquanto isso, milhares se manifestaram contra o controverso projeto de lei de reforma judicial no sábado, que enfrenta uma votação final hoje cedo. Os manifestantes montaram uma ‘cidade de tendas’ perto de Knesset após a marcha de vários dias.
Alguns dos manifestantes bloquearam o tráfego na Rodovia Ayalon, em Tel Aviv, como parte de manifestações contra a reforma judicial. As manifestações no sábado ocorreram dias depois que o governo de Netanyahu aprovou preliminarmente um projeto de lei crucial que faz parte da reforma, informou o Times of Israel.
O projeto de lei, aprovado em primeira leitura, restringiria o uso da cláusula de “razoabilidade”, que permite aos tribunais anular ordens executivas. Além disso, esta reforma também permitiria ao governo uma maior voz na nomeação de juízes.