Em suas últimas descobertas, os cientistas da NASA identificaram os primeiros fios da teia cósmica que, acreditam os cientistas, existiam 830 milhões de anos após o big bang.
A nova descoberta da pesquisa revelou que as galáxias não estão espalhadas aleatoriamente pelo universo. Eles se reúnem não apenas em aglomerados, mas em vastas estruturas filamentosas interconectadas com gigantescos vazios estéreis entre eles.
Esses filamentos recém-identificados evoluirão para um aglomerado massivo de galáxias, semelhante ao conhecido Coma Cluster no universo próximo, acreditam os cientistas da NASA. Acredita-se que a ‘teia cósmica’ se originou como tênue e se tornou mais distinta ao longo do tempo.
Sobre os fios antigos na teia cósmica
O arranjo semelhante a um fio de 10 galáxias que existiam apenas 830 milhões de anos após o big bang. Verificou-se que a estrutura de 3 milhões de anos-luz é ancorada por uma galáxia ativa, conhecida como quasar luminoso. Essas galáxias têm um buraco negro supermassivo ativo em seu núcleo.
“Fiquei surpreso com o quão longo e estreito é esse filamento”, disse o membro da equipe Xiaohui Fan, da Universidade do Arizona em Tucson. “Eu esperava encontrar algo, mas não esperava uma estrutura tão longa e distintamente fina”.
“Esta é uma das estruturas filamentosas mais antigas que as pessoas já encontraram associadas a um quasar distante”, acrescentou Feige Wang, da Universidade do Arizona em Tucson, o principal investigador deste programa.
Projeto ASPIRE da NASA visa estudar a época da reionização
A descoberta foi feita a partir do projeto ASPIRE, A SPectroscopic survey of biased halos In the Reionization Era. O projeto é dedicado ao estudo dos ambientes cósmicos dos primeiros buracos negros. O principal objetivo do estudo é estudar o ambiente dos primeiros buracos negros. O programa observará 25 quasares. Todos esses 25 qasares surgiram no primeiro bilhão de anos após o big bang. A época ficou conhecida como a Época da Reionização.
“As últimas duas décadas de pesquisa em cosmologia nos deram uma compreensão robusta de como a teia cósmica se forma e evolui. O ASPIRE visa entender como incorporar o surgimento dos primeiros buracos negros massivos em nossa história atual da formação da estrutura cósmica”, explicou o membro da equipe Joseph Hennawi, da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara.
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Atualizado: 01 de julho de 2023, 07h48 IST